Vacinas para crianças no SUS – Lista completa desde o nascimento

Seguir, respeitar e oferecer aos bebês e as crianças todas as vacinas listadas no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) é a alternativa mais eficaz e inteligente para os pais que sonham em proteger os seus filhos e não querem vê-los adoecidos e/ou hospitalizados.

Com unidades de saúde e profissionais capacitados para aplicar cada dose de vacina nos mais diversos municípios brasileiros, o SUS busca atingir e proteger com suas vacinas todas as crianças brasileiras.

Confira agora quais são as vacinas oferecidas para os bebês e as crianças mais novas seguindo o calendário nacional:

Logo após Nascer (recém-nascidos)

A criança recebe uma dose única de BCG e de Hepatite B, fundamentais para proteger contra tuberculose e, claro, reduzir o risco de uma hepatite.

Ao completar 2 meses de idade

A criança recebe a primeira dose das vacinas:

  • pentavalente (DTP + HB + Hib),
  • VIP (vacina inativada poliomielite),
  • VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) e
  • Vacina pentavalente (DTP + HB + Hib) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b.

Com essas aplicações, segue protegida contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, Poliomielite (paralisia infantil), Diarreia por Rotavírus e Doenças invasivas e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F.

Ao completar 3 meses de idade

Quando completar três meses de vida, a criança recebe a vacina:

  • meningocócica C (conjugada)

Assim, fica protegida contra doenças invasivas causadas por Neisseria meningitidis do sorogrupo C.

Ao completar 4 meses de idade

Aos quatro meses, a criança recebe a aplicação das segundas doses das vacinas:

  • Vacina pentavalente (DTP + HB + Hib),
  • VIP (vacina inativada poliomielite),
  • VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) e
  • Vacina pneumocócica 10 valente.

Com essa proteção reforçada, ficam ainda mais protegidas contra as doenças listadas aos dois meses de idade.

Ao completar 5 meses de idade

Quando atingem cinco meses de vida, as crianças recebem a segunda dose da vacina:

  • Vacina meningocócica C (conjugada) e reforçam a proteção contra as doenças listadas aos três meses.

Aos seis meses, a criança ganha a terceira dose da:

  • Vacina pentavalente (DTP + HB + Hib) e
  • VIP (vacina inativada poliomielite).

Essa dupla proteção atinge tanto Difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, quanto Poliomielite (paralisia infantil).

Ao completar 9 meses de idade

Com um período de descanso de três meses, a criança volta a receber uma dose única de vacina aos nove meses. Nesse caso, a dose única é de febre-amarela e protege contra a doença.

A criança deve voltar a unidade de saúde autorizada para aplicar a vacina logo ao completar doze meses. Nessa data, o calendário de vacina recomenda a primeira dose de SRC (tríplice viral) a fim de proteger contra Sarampo, caxumba e rubéola.

Outra indicação do calendário para esse período é o reforço da Vacina pneumocócica 10 valente e da Vacina meningocócica C (conjugada).

Ao completar 15 meses

Então, aos quinze meses, a criança deve receber:

  • primeiro reforço de VOP (vacina oral poliomielite) 1 e
  • DTP (tríplice bacteriana)
  • doses únicas de Hepatite A
  • dose única de SCRV (tetra viral).

Já um pouco mais velha, aos quatro anos de idade, a criança deve receber o segundo reforço da DTP (tríplice bacteriana) e da VOP (vacina oral poliomielite), assim como a segunda dose da Vacina varicela para proteger contra catapora.

Ufa! Parecem muitas vacinas, não é mesmo? Mas acabaram, quer dizer, por enquanto, pois com todas essas aplicadas, a criança só precisará receber novas vacinações seguindo o calendário nacional de vacinação quando completarem nove anos.

E ainda que pareça um número alto, precisamos afirmar que essa é a forma mais segura de garantir qualidade de vida, saúde e proteção aos bebês e as crianças. Não deixe de oferecer essas vacinas gratuitas pelo SUS aos pequenos, pois não há alternativa melhor para evitar que fiquem doentes e cresçam com sequelas.